segunda-feira, outubro 09, 2006

eclipse solar, infograficamente falando

Esse texto é uma exigência da disciplina Oficina de Multimídia e Web Design. Fazer um texto sobre um infográfico escolhido por mim mesmo.

Desde criança ouço falar no tal do eclipse solar. Mãe, pai, tios sempre comentavam e perguntavam: hoje tem eclipse, você vai ver? Era algo que sempre me intrigou muito. Aquele curiosíssimo escurecimento durante o dia... Hoje, já mais ou menos adulto, acho que já sei o que é um eclipse (já consegui ver também!), mas esse infográfico (no link abaixo) descreve muito detalhadamente o processo.
Logo no início, a apresentação do infográfico, antes de carregar mesmo, já é bela a imagem: a janela toda em preto e duas elipses no centro. Uma, por baixo, em amarelo, mas com certos efeitos, representa o sol e suas frestas de luz a escaparem pelas beiradas. A outra, toda em preto, representa a lua tapando a luz solar.

Ao clicar em "pulse para continuar", de fato, abre o infográfico (animação). Sobre nova janela toda em preto, mas recheada de minúsculos pontos brancos, fica a nítida sensação de estarmos na Via Láctea. Daí três retângulos cor de prata, no canto esquerdo superior informam o que será apresentado no trabalho. Com um clique em qualquer deles, o efeito é garantido. Porém, as setinhas localizadas ao lado oposto, acompanhadas por uma espécie de "orientador", oferecem outro tipo de navegação, esta mais global, pois, gradativamente, abarca todas as etapas. Logo neste início há um texto, no alto, explicando a definição de um eclipse e a relação propícia entre a Terra e a lua para a realização do mesmo. Uma imagem do globo terrestre representa nossa planeta.
Vamos seguir. Ao clicar na setinha que representa o "play" e adentrarmos na próxima janela há novos textos explicando o eclipse, e novas imagens. Ao lado esquerdo central da página, uma elipse laranja-amarelada representa, obviamente, o sol. Ao lado direito central, estão mais duas elipses. A da Terra (que já estava lá) e uma pequenina (até para explicitar a diferença real de tamanho), entre as anteriores, para representar a lua. Aliás, entre o sol e a lua, um rastro cor de cinza representa o emanar dos raios solares à Terra e o efeito causado devido ao posicionamento da lua naquele instante.
Agora chega a parte da simulação. O fundo não é mais a Via Láctea e o ângulo de visão mudou. A explicação agora é muito mais didática mesmo. No canto esquerdo superior são simulados um horário e percentual do eclipse naquelas circunstâncias. Aí você pergunta, quais circunstâncias? Calma, calma. No centro, e agora olhando de frente e não mais panoramicamente, existem duas elipses. O fundo agora tem um azul, que representa (eu acho!) o céu. As duas elipses são o sol (a amarela, evidentemente, com um efeito maravilhoso que parece a real impressão que temos ao olharmos para a grande estrela) e a lua (a em preto).
Eu entendi que o azul da janela anterior, propositalmente, representava o céu, muito pelo que acontece nesta etapa. Aqui aparece o deslocar da lua para a frente do sol. Isso ocorre paralelamente ao desenvolver da hora e do percentual do eclipse, acrescentado, agora sobre em qual fase ele se encontra. Sim, para não me perder sobre o que falei no início do parágrafo, o azul fica mais escuro, já que a lua avançou, assim como ficaria o céu!
Mais uns passinhos da lua acompanhados pela e hora e percentual e chegamos a uma nova fase. O céu agora está completamente escuro, só umas frestas teimosas (muito bem feitas, por sinal!) insistem em aparecer, mas sem muita força. A lua está bem na frente.
É um momento raro e rápido. Apenas dois minutos depois, o céu recomeça a clarear. Oitenta e três minutos depois disso, o eclipse, praticamente se encerrou. Aqui a lua já atravessou os raios solares e não mais os impedem de chegar à Terra. O céu está bem azul de novo.
Nesta etapa, são apresentados os três tipos de eclipse, regados às imagens utilizadas durante todo o processo e muito texto. E para concluir, uma tela de advertência. Sob a simbologia, que suponho ser universal, do "X" (para proibir), são colocados vários aparelhos e instrumentos adequados e não recomendados para "mirar directamente al sol".